quinta-feira, 28 de junho de 2012

A História da Publicidade na Internet


Em 1995 a Netscape introduziu um browser que facilitava o acesso aos sites.
Inicialmente era tudo um repositório de texto, imagens e som, com ligações (links) entre
eles. Em seguida aparecem os pioneiros diretórios de sites, como AltaVista e Yahoo, que
possibilitam a organização e categorização da informação.

Nesta fase, a publicidade era contratada individualmente e de forma manual entre
o “Publisher” (os donos da informação) e os "Advertisers" (os anunciantes).

Baseada na forma como a publicidade era contratada nos meios off-line (jornais
e revistas), o modelo CPM (baseado no número de leitores dos jornais ou revistas),
significa "Custo Por Mil impressões", a publicidade online foi transacionada nos primeiros
tempos num modelo CPM (número de vezes que é mostrado o anúncio) ou em modelo de
período de permanência da publicidade no site.

No entanto, como na internet a publicidade pode provocar uma ação imediata, um
clique, que pode ser facilmente contabilizado, surgiu então um novo modelo de cobrar:
CPC "Custo Por Clique" (Cost Per Click). E neste caso a anunciante não paga pela
visualização da publicidade, mas sim pelo clique na publicidade.

A grande revolução que este modelo trouxe foi um atrativo diferenciado para os
anunciantes, pois possibilita medir em tempo real os resultados da publicidade otimizando
seus investimentos em comunicação. Os anunciantes deixam de ter o risco de colocarem o
anuncio num site e este não ter impactos nos utilizadores: esse risco passa para o "Publisher"
que passa a receber apenas se a publicidade for bem sucedida e existirem muitos cliques na
publicidade.

Esse acontecimento dinamizou a publicidade na Internet, facilitando o acesso dos
usuários a temas de seu interesse, e tornando viável aos anunciantes segmentarem anúncios
em sites de interesse do seu público alvo.

O publicitário Marcelo Sant’iago faz um apanhado do envolvimento das agências de
publicidade no Brasil com a Internet.

“As agências pioneiras no desenvolvimento de campanhas na Internet foram J. Walter
Thompson, DM9, Almap e DPTO, entre 1995 e 1996. Na mesma época as agências Publicis e
Norton criaram uma produtora web chamada InterNort.

Outras agências se destacaram na utilização da web para veicular publicidade: FNazca,
Grotera, Euro, WBrasil e McAnn.

“Mais recentemente a Hello, agência especializada, pertencente à Agência África, e a
unidade digital da Young & Rubican”.




A evolução do espaço publicitário na Web e A Era da Convergência



A evolução do espaço publicitário na Web

O espaço publicitário na Internet que começa reproduzindo as práticas e métodos dos
veículos convencionais rapidamente evolui para assumir características próprias: quanto
à linguagem de seu conteúdo, a interação entre anunciante-publisher-público, assim como
desenvolve uma metodologia própria para avaliação de resultados e de precificação, como
podemos observar na tabela, elaborada por Marco Gomes.

A Era da Convergência

Cronologia dos Avanços Digitais

• 2001 - Graças aos avanços da tecnologia, explode o número de rádios e TVs on line no
mundo gerando novas oportunidades de negócios ainda sem precedentes.


• 2002 - A Internet definitivamente reduz o custo operacional em vários segmentos e
novos meios de comunicação, como o VOIP (voz sobre IP), passam ser realidade em
diversas corporações, alterando profundamente a cultura das empresas.

1 - O Impacto da internet no cotidiano das pessoas já se reflete no comércio
tradicional. As compras pela internet passam a fazer parte do cotidiano dos
consumidores modernos.

• 2003 - Domínios da Internet, no Brasil, ultrapassam a marca de 400.000.

1- Redes de comunicação sem fios já são realidade no Brasil.
Cresce vertiginosamente o uso de banda larga nos domicílios do Brasil.

• 2004 - Parlamentares discutem no congresso uma nova lei para regulamentar a TV
Digital no Brasil, a convergência de tecnologias e suas aplicações dão o tom da futura
Internet.


1- Internet via satélite ganha impulso no Brasil.
• 2005 - A Internet com TV digital entra em testes no Brasil.
1 - Aparelhos celulares de 3ª geração, com banda larga, já são realidade no Brasil.
Novas aplicações surgem com celulares e palms.
2 - O mercado de telecomunicações entra em guerra com o Voip. Nova
regulamentação é sugerida pelas teles e a corrida tecnológica em busca de
patentes entra em ritmo acelerado.

3 - Telefônica anuncia a marca de 1.000.000 de usuários Speedy (Banda Larga).


A revolução digital parece não ter fim.

A Internet oferece o suporte e a interface adequados para a convergência dos meios de
comunicação. O volume de informações é gigantesco e a disputa por espaços na mente do
consumidor faz necessária a conjugação e a otimização de todos os veículos para obter a sua
atenção.



A Internet abre uma nova etapa no desenvolvimento da publicidade. Permite reunir
todos os veículos de comunicação anteriores em um só, ao mesmo tempo em que se constitui
em plataforma para sua integração.

Oferece novas linguagens a serem apropriadas pelos produtores de conteúdo. Trata-se
de um novo desafio para os comunicadores de forma geral e, para os publicitários de forma
particular.

É preciso considerar outra forma de compreender a convergência, pelo viés da sinergia
entre a Internet e os veículos tradicionais, como demonstra o case vencedor do prêmio
máximo de Cannes em 2010.

“Este ano, o Titanium ficou para a rede varejista de eletroeletrônicos americana
BestBuy. Seus vendedores, batizados de exército azul por causa do uniforme que usam nas
lojas, foram para o Twitter responder a dúvidas de consumidores. Uma campanha que, apesar
de usar o moderno recurso do miniblog, fez um comercial em televisão aberta para divulgar o
site da empresa e o seu endereço Twitter (@twelpforce).É uma campanha que busca cativar o
consumidor com uma prestação de serviço e não apenas bradando que tem o melhor preço da
praça”constata Marili Ribeiro no blog.

Cyber Lions para o Brasil em Cannes

PRATA: “House” – SunMRM, para IHDI Estação do Bem Estar

BRONZE: “Jump Higher, Feel Better” – DM9DDB para Cia Ahtlética










Referências e Fontes:

• http://www.internetworldstats.com/stats.htm

• http://www.darpa.mil/body/arpa_darpa.html

• http://pt.wikipedia.org/wiki/ARPA

• http://info.cern.ch/

• http://www.thestandard.com/article/0,1902,5466,00.html

• http://www.internetworldstats.com/stats.htm

• http://almanaque.folha.uol.com.br/ciencia70.htm

• http://saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=2006

• http://www.clubevirtual.com/org/historia_da_internet.shtml

• http://batjedi.spaceblog.com.br/103340/A-Internet-e-suas-Aplicacoes-Conceito-BOM-
Senac-2008-1/

• http://www.educacaoeciberespaco.net/blog/?tag=historia-da-internet

• http://www.slideshare.net/marcogomes/a-evoluo-do-espao-publicitrio-na-web-
1233088

• http://blogs.estadao.com.br/marili-ribeiro/category/cannes-2010/

• http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?
canal=12&canallocal=43&canalsub2=138&id=617

• Recuero, Raquel - Redes Sociais na Internet, Ed. Sulina, Porto Alegre, 2009

• Castells, Manuel - A Galáxia da Internet, Jorge Zahar Editor Ltda., Rio de Janeiro,
2003


As agências de publicidade brasileiras e a internet


Em 1995 a Netscape introduziu um browser que facilitava o acesso aos sites. Em
seguida aparecem os pioneiros diretórios de sites, como AltaVista e Yahoo, que possibilitam a
organização e categorização da informação.

Esse acontecimento dinamizou a publicidade na Internet, facilitando o acesso dos
usuários a temas de seu interesse, e tornando viável aos anunciantes segmentarem anúncios
em sites de interesse do seu público alvo.

A Internet possui um atrativo diferenciado para os anunciantes, pois possibilita medir,
em tempo real, o resultado de seus anúncios, otimizando seus investimentos em comunicação.

Em seu blog Poucas e Boas o publicitário Marcelo Sant’iago faz um apanhado do
envolvimento das agências de publicidade no Brasil com a Internet.

“As agências pioneiras no desenvolvimento de campanhas na Internet foram J. Walter
Thompson, DM9, Almap e DPTO, entre 1995 e 1996. Na mesma época as agências Publicis e
Norton criaram uma produtora web chamada InterNort.

Outras agências se destacaram na utilização da web para veicular publicidade: FNazca,
Grotera, Euro, WBrasil e McAnn. Mais recentemente a Hello, agência especializada,
pertencente à Agência África, e a unidade digital da Young & Rubican”.

Publicidade na Internet


  • ANÚNCIO EM BUSCADORES
  • GOOGLE
  • YAHOO
  • ANÚNCIO EM PORTAIS
  • UOL
  • TERRA
  • ANÚNCIO EM VERSÕES ON LINE, DE VEÍCULOS DA MÍDIA TRADICIONAL
  • O GLOBO
  • REVISTA VEJA
  • ANÚNCIO NA REDE SOCIAL
  • TWITTER

Anúncios Google


Crie seus próprios anúncios

Crie anúncios e escolha palavras-chave relacionadas ao seu negócio. Seus anúncios são
exibidos no Google

Quando as pessoas pesquisarem no Google usando uma de suas palavras-chave, seu anúncio
poderá ser exibido próximo aos resultados de pesquisa. Agora você anuncia para um público-
alvo que já está interessado em você.


Atraia clientes

As pessoas podem simplesmente clicar no seu anúncio para fazer uma compra ou saber mais

sobre você. Não é preciso uma página da web para iniciar – o Google ajudará você a criar
uma página gratuitamente. É muito simples.


O Google AdWords oferece: Alcance segmentado

Agora você pode anunciar para pessoas que fazem pesquisas no Google. Mesmo que seu
anúncio já esteja sendo exibido nas páginas de resultados de pesquisa do Google, o AdWords
poderá ajudar você a alcançar novos públicos-alvo no Google e em nossa rede de publicidade.
Maior controle

Você pode editar seus anúncios e ajustar seu orçamento até obter os resultados desejados.
Também pode exibir uma série de formatos de anúncios e até segmentar seus anúncios para
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Não há compromisso de tempo ou requisito de gasto mínimo. Com a opção de custo por
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Preocupado com os custos? Não se preocupe – o AdWords permite que você tenha controle
total sobre seus gastos. Defina o seu orçamento

Não há um gasto mínimo exigido – você decide quanto pagará no AdWords. Por exemplo,
você pode definir um orçamento diário de dez reais e um custo máximo de dez centavos por
cada clique em seu anúncio.
Evite adivinhações

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conscientes sobre a escolha das palavras-chave e maximize o seu orçamento.
Pague somente pelos resultados
Você só será cobrado quando alguém clicar no seu anúncio, e não quando ele for exibido.
As opções de pagamento variam de acordo com o país e a moeda.

Web Marketing


O web marketing é o nome dado ao conjunto de instrumentos e "modus operandi" que realça
a presença ou a existencia de uma empresa, profissional, pessoa, ou mesmo uma idéia em

uma área pré definida ou em toda rede mundial de computadores interligados com a utilização
da internet. É fundamental a divulgação de sites nos buscadores, razão que, somente cerca
de 20% a 25% de tudo que existe na WEB é publicada nos buscadores, e são responsáveis
pela maioria de acessos aos sites. Para isso, os profissionais da WEB cadastram seus sites em
diversos tipos de Buscadores, entre elas, Site de Busca, Guia Local e Guia de Busca Local.

Os profissionais de WEB Marketing fazem a tarefa de cadastrar os sites a deixar ao sistema
automático dos buscadores(robots) para obterem resultados melhores devido a caracteristica
de cada tipo de buscador.

As ações de Web marketing podem ser classificadas entre 'ativas" e 'receptivas', sendo que
a primeira trata dos projetos e atividades feitas o sentido de despertar a atenção dos usuários
(consumidores) para uma comunicação específica enquanto que as receptivas tratam do
ambiente digital para onde o usuário é direcionado.

O webmarketing também pode ser chamado de marketing na web, marketing na internet, ou
ainda, e-marketing.

Algumas ferramentas podem ser citadas:

• Websites institucionais
• Hotsites promocionais e/ou temporários
• SEO - Search Engine Optimization
• SEM - Search Engine Marketing - Ações de links patrocinados
• E-mail marketing
• Ações de Web 2.0 e colaborativas, como Blogs, videologs, conteúdos colaborativos,
fóruns, entre outros

O webmarketing quando trabalho dentro do ambiente corporativo, trata do conceito do
marketing dentro da web, auxiliando as empresas a captarem Leads (clientes potenciais)
qualificados. Ou seja, pessoaas que buscaram informações sobre seus produtos e ou serviços
na web e se interessaram pelas suas soluções.

Todas as ferramentas citadas acima são válidas também para o abiente corporativo,
destacando o uso bastante atual de Blogs Corporativos, onde as empresas buscam uma
aproximação com seus clientes e/ou potenciais clientes.

A história da publicidade na Internet


Tudo começou em 1995 quando a Netscape entrou para a bolsa com o browser que dominou o
mercado no início.

Inicialmente era tudo um repositório de texto, imagens e som, com ligações (links) entre
eles. Logo de seguida a informação começou a crescer e apareceram os directórios de sites
para organizar e categorizar informação: Sapo em Portugal, Yahoo nos USA. Nesta fase, a
publicidade era contratada individualmente e de forma manual entre os "publishers" (os donos
da informação) e os "advertisers" (os anunciantes).

Baseada na forma como a publicidade era contratada nos meios offline (jornais e revistas),
o modelo CPM (baseado no número de leitores dos jornais ou revistas), significa "Custo Por
Mil impressões" (Cost Per Thousand em Inglês - o M vem do número romano M - mil), a
publicidade online foi transaccionada nos primeiros tempos num modelo CPM (número de
vezes que é mostrado o anúncio) ou em modelo de período de permanência da publicidade no
site.

Obviamente que os sites com uma segmentação mais interessante para os anunciantes,
poderiam cobrar um CPM superior do que os sites sem segmentação, ou com uma
segmentação pouco valiosa (em termos comerciais). No entanto, como na internet a
publicidade pode provocar uma acção imediata, um clique, que pode ser facilmente
contabilizado, surgiu um novo modelo de cobrar: CPC "Custo Por Clique" (Cost Per Click).
E neste caso o anunciante não paga pela visualização da publicidade, mas sim pelo clique na
publicidade.

A grande revolução que este modelo trouxe foi o facto de ser possível medir em tempo real
os resultados da publicidade que está a ser feita em cada um dos locais onde ela passa. Os
anunciantes deixam de ter o risco de colocarem o anuncio num site e este não ter impactos nos
utilizadores: esse risco passa para o "publisher" que passa a receber apenas se a publicidade
for bem sucedida e existirem muitos cliques na publicidade.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

História dos Navegadores


Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação e, para utilizarmos
todos os recursos disponíveis na rede, é necessário um software que possibilite a
busca por elas. E é aí que entram os navegadores.

Também conhecido como browser, o navegador é um dos principais softwares
de um computador, ainda mais nessa era de web 2.0, onde quase tudo o que
precisamos está online.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de
compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb,
em 1990. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido
intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.

A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução
do NCSA Mosaic, um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo
texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple
Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em
setembro de 1993 por Marc Andreesen, o líder do projeto.

Abaixo um pouco da história dos principais navegadores.


1991 – WWW





Criado por Tim Berners-Lee, o WorldWideWeb foi o primeiro navegador da web.
Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para Nexus.


1993 – Mosaic





Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a
abertura da web para o público em geral. Marc Andreessen, o líder do time
que desenvolveu o Mosaic, saiu da NCSA e, com Jim Clark, um dos fundadores
da Silicon Graphics, Inc. (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados
da Universidade de Illinois, iniciaram o Mosaic Communications Corporation.
Mosaic Communications finalmente se tornou a Netscape Communications
Corporation, produzindo o Netscape Navigator.

1994 – Netscape





O Netscape trouxe todas as características que um browser moderno oferece nos
dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de pop ups,
suporte a cookies e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos,
mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos gatos pingados. Um
dos motivos foi o fato da Microsoft passar a incluir, já em 1995, o Internet Explorer
junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado no
mundo dos browsers...

1995 – Internet Explorer 1.0





Em 1995, a Microsoft entra na briga dos navegadores com seu Internet Explorer
1.0, parte integrante do pacote 'Plus' do Windows 95. Com isso, teve início
a ‘guerra dos navegadores’.

A guerra dos navegadores Web é o nome dado a um período de quatro anos
(de 1995 a 1999) no qual a empresa Netscape, produtora do software browser
homônimo, perde a sua liderança absoluta no mercado de navegadores para a
Microsoft.

Este período resultou em uma reversão total no uso de um software para outro,
além de gerar projetos como o Mozilla e o Opera.


1996 – Internet Explorer 3.0

Em agosto, a Microsoft lança a versão do navegador que começaria a ganhar
terreno na briga com a Netscape. Entre as novidades estão o suporte a CSS
(linguagem de estilo que auxilia no visual e na construção das páginas), além de
um programa leitor de e-mail - produto já embutido no Netscape 2.0. No mesmo
ano, é lançado a versão 3 do Netscape e a primeira do Opera.

1997 - Internet Explorer 4.0

A quarta versão do navegador da Microsoft é a primeira a ser incluída no sistema
operacional de empresa, o Windows 98. A decisão deu origem a uma ação anti-
truste movida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que alegava que a
MS estaria utilizando táticas monopolistas para ganhar o mercado de browsers.
Com o navegador interligado ao sistema operacional, os usuários, pela praticidade,
iriam automaticamente utilizá-lo ao invés de fazer o download do Netscape
Navigator/Comunicator.


1998 – Mozilla





A Netscape anuncia a liberação do código-fonte de seu navegador. Com isso, o
download do programa se torna grátis e sua programação, open-source, livre para
ser usada e modificada por qualquer um. Para divulgar o código, a Netscape cria a
comunidade Mozilla, que anos depois lançaria o Firefox.

2000 – Opera





O Opera é um navegador criado em 1994 pela empresa estatal de
telecomunicações da Noruega e foi a primeira alternativa leve para os usuários.

Recentemente perdeu seu posto de "navegador alternativo" para o Mozilla Firefox,
mas conta ainda com uma fiel comunidade de usuários. Diversos dos recursos mais
modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para
os demais.

Em sua quinta versão, o navegador Opera tenta o modelo adware - gratuito para
usuário, mas sustentado por anúncios embutidos no navegador.

2003 – Safari





Até 2003, a plataforma Mac usava navegadores Netscape. Em 2003, a Apple
anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir
do sistema operacional Mac OS X v10.3.
Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de pop-
ups, baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que
terceiros monitorem sua navegação.

2004 – Firefox





Em 2004 é lançado o Firefox 1.0, que surgiu como uma versão mais simplificada
do Mozilla. Além de ser gratuito e de código aberto, o software ficou conhecido
por sua navegação por abas, apesar de não ser pioneiro na funcionalidade - o
navegador Ibrowse e o Opera disponibilizaram o recurso antes.
Atualmente o Firefox é o maior rival da Microsoft no mercado dos navegadores e
detém no mundo cerca de 20% do ramo, contra 70% do IE.

2008 – Chrome





Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado
de navegadores em setembro do ano passado com o Chrome, um
navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e
estável que os concorrentes.
Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada
aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do
sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador.

Notícias de 2009

No final do ano passado, duas noticias importantes movimentaram o
universo dos navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome.

O Chrome, até então rodando em versão beta, foi ‘promovido’ e saiu
da versão de testes, pois, segundo seus desenvolvedores, ele estava
funcionando perfeitamente e sem nenhum tipo de bug para atrapalhar o
internauta.

Outro fator que influenciou na decisão dos desenvolvedores do Chrome foi
o fato do software ter sido atualizado 14 vezes, desde o seu lançamento.
Com isso, ele chegou a uma fase avançada de desenvolvimento e de
melhorias e, agora, precisa apenas de pequenas evoluções.

Na mesma semana que o Chrome passou de beta a versão final, os
desenvolvedores do Firefox lançaram a versão Beta 2 do software. É mais
um passo para finalizar o desenvolvimento da nova versão do Firefox,
prometido para o começo deste ano.

Dessa vez, o grande destaque é a ferramenta para navegar anonimamente
na internet. Com ela, o internauta entra em sites da web e não
deixa informações em cookies e nem dados que preencheu em sites
armazenados no computador. É uma ferramenta muito útil para quem
navega em computadores de lugares públicos, como escolas e lan houses.

Os desenvolvedores da Mozilla não fizeram nenhuma grande mudança na
interface do Firefox. Em compensação, modificaram bastante o motor do
software, que recebeu melhorias no código e o Java TraceMonkey. No final
das contas, essas mudanças deixaram o Firefox um pouco mais rápido para
carregar algumas páginas com scripts.

Participação de cada um na rede

De acordo com dados publicados no começo de 2009 pela consultoria
Net Applications, o Internet Explorer voltou a perder espaço para outros
navegadores, caindo de 69,77% para 68,15% de participação no mês de
dezembro. Em novembro, a participação do navegador da Microsoft era de
71,27%.

Por outro lado, os browsers Safari, Firefox e Chrome saíram ganhando com
a queda de participação do IE. O Firefox agora é usado por 21,34% dos
internautas - em novembro a participação era de 20,78%. O Safari subiu
de 7,13% para 7,93% no mês passado, enquanto o Chrome, do Google,
alcançou 1,04%, contra 0,83% de participação em novembro. O Opera
manteve 0,71% de participação.

Atualizado – Maio de 2012

Em pesquisa realizada pelo site de métricas StatCounter, descobriu-se que o Internet
Explorer depois de décadas não é mais o navegador mais utilizado ao redor do mundo.
Pela segunda semana seguida, o navegador da Google, o Chrome lidera o mercado
mundial de navegadores.
Muito do sucesso do Chrome se deve a leveza e simplicidade do navegador, é claro que
os milhões investidos em publicidades e comerciais da Google ajudaram bastante.
Enquanto a Google agora tem 32,76% de fatia do mercado, a Microsoft tem “apenas” 31.94%
Vale lembrar que em algumas regiões do mundo o IE ainda é o navegador mais utilizado,
um caso é da America do Norte, onde o navegador ainda lidera.