terça-feira, 26 de junho de 2012

História dos Navegadores


Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação e, para utilizarmos
todos os recursos disponíveis na rede, é necessário um software que possibilite a
busca por elas. E é aí que entram os navegadores.

Também conhecido como browser, o navegador é um dos principais softwares
de um computador, ainda mais nessa era de web 2.0, onde quase tudo o que
precisamos está online.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de
compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb,
em 1990. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido
intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.

A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução
do NCSA Mosaic, um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo
texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple
Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em
setembro de 1993 por Marc Andreesen, o líder do projeto.

Abaixo um pouco da história dos principais navegadores.


1991 – WWW





Criado por Tim Berners-Lee, o WorldWideWeb foi o primeiro navegador da web.
Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para Nexus.


1993 – Mosaic





Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a
abertura da web para o público em geral. Marc Andreessen, o líder do time
que desenvolveu o Mosaic, saiu da NCSA e, com Jim Clark, um dos fundadores
da Silicon Graphics, Inc. (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados
da Universidade de Illinois, iniciaram o Mosaic Communications Corporation.
Mosaic Communications finalmente se tornou a Netscape Communications
Corporation, produzindo o Netscape Navigator.

1994 – Netscape





O Netscape trouxe todas as características que um browser moderno oferece nos
dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de pop ups,
suporte a cookies e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos,
mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos gatos pingados. Um
dos motivos foi o fato da Microsoft passar a incluir, já em 1995, o Internet Explorer
junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado no
mundo dos browsers...

1995 – Internet Explorer 1.0





Em 1995, a Microsoft entra na briga dos navegadores com seu Internet Explorer
1.0, parte integrante do pacote 'Plus' do Windows 95. Com isso, teve início
a ‘guerra dos navegadores’.

A guerra dos navegadores Web é o nome dado a um período de quatro anos
(de 1995 a 1999) no qual a empresa Netscape, produtora do software browser
homônimo, perde a sua liderança absoluta no mercado de navegadores para a
Microsoft.

Este período resultou em uma reversão total no uso de um software para outro,
além de gerar projetos como o Mozilla e o Opera.


1996 – Internet Explorer 3.0

Em agosto, a Microsoft lança a versão do navegador que começaria a ganhar
terreno na briga com a Netscape. Entre as novidades estão o suporte a CSS
(linguagem de estilo que auxilia no visual e na construção das páginas), além de
um programa leitor de e-mail - produto já embutido no Netscape 2.0. No mesmo
ano, é lançado a versão 3 do Netscape e a primeira do Opera.

1997 - Internet Explorer 4.0

A quarta versão do navegador da Microsoft é a primeira a ser incluída no sistema
operacional de empresa, o Windows 98. A decisão deu origem a uma ação anti-
truste movida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que alegava que a
MS estaria utilizando táticas monopolistas para ganhar o mercado de browsers.
Com o navegador interligado ao sistema operacional, os usuários, pela praticidade,
iriam automaticamente utilizá-lo ao invés de fazer o download do Netscape
Navigator/Comunicator.


1998 – Mozilla





A Netscape anuncia a liberação do código-fonte de seu navegador. Com isso, o
download do programa se torna grátis e sua programação, open-source, livre para
ser usada e modificada por qualquer um. Para divulgar o código, a Netscape cria a
comunidade Mozilla, que anos depois lançaria o Firefox.

2000 – Opera





O Opera é um navegador criado em 1994 pela empresa estatal de
telecomunicações da Noruega e foi a primeira alternativa leve para os usuários.

Recentemente perdeu seu posto de "navegador alternativo" para o Mozilla Firefox,
mas conta ainda com uma fiel comunidade de usuários. Diversos dos recursos mais
modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para
os demais.

Em sua quinta versão, o navegador Opera tenta o modelo adware - gratuito para
usuário, mas sustentado por anúncios embutidos no navegador.

2003 – Safari





Até 2003, a plataforma Mac usava navegadores Netscape. Em 2003, a Apple
anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir
do sistema operacional Mac OS X v10.3.
Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de pop-
ups, baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que
terceiros monitorem sua navegação.

2004 – Firefox





Em 2004 é lançado o Firefox 1.0, que surgiu como uma versão mais simplificada
do Mozilla. Além de ser gratuito e de código aberto, o software ficou conhecido
por sua navegação por abas, apesar de não ser pioneiro na funcionalidade - o
navegador Ibrowse e o Opera disponibilizaram o recurso antes.
Atualmente o Firefox é o maior rival da Microsoft no mercado dos navegadores e
detém no mundo cerca de 20% do ramo, contra 70% do IE.

2008 – Chrome





Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado
de navegadores em setembro do ano passado com o Chrome, um
navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e
estável que os concorrentes.
Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada
aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do
sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador.

Notícias de 2009

No final do ano passado, duas noticias importantes movimentaram o
universo dos navegadores Mozilla Firefox e Google Chrome.

O Chrome, até então rodando em versão beta, foi ‘promovido’ e saiu
da versão de testes, pois, segundo seus desenvolvedores, ele estava
funcionando perfeitamente e sem nenhum tipo de bug para atrapalhar o
internauta.

Outro fator que influenciou na decisão dos desenvolvedores do Chrome foi
o fato do software ter sido atualizado 14 vezes, desde o seu lançamento.
Com isso, ele chegou a uma fase avançada de desenvolvimento e de
melhorias e, agora, precisa apenas de pequenas evoluções.

Na mesma semana que o Chrome passou de beta a versão final, os
desenvolvedores do Firefox lançaram a versão Beta 2 do software. É mais
um passo para finalizar o desenvolvimento da nova versão do Firefox,
prometido para o começo deste ano.

Dessa vez, o grande destaque é a ferramenta para navegar anonimamente
na internet. Com ela, o internauta entra em sites da web e não
deixa informações em cookies e nem dados que preencheu em sites
armazenados no computador. É uma ferramenta muito útil para quem
navega em computadores de lugares públicos, como escolas e lan houses.

Os desenvolvedores da Mozilla não fizeram nenhuma grande mudança na
interface do Firefox. Em compensação, modificaram bastante o motor do
software, que recebeu melhorias no código e o Java TraceMonkey. No final
das contas, essas mudanças deixaram o Firefox um pouco mais rápido para
carregar algumas páginas com scripts.

Participação de cada um na rede

De acordo com dados publicados no começo de 2009 pela consultoria
Net Applications, o Internet Explorer voltou a perder espaço para outros
navegadores, caindo de 69,77% para 68,15% de participação no mês de
dezembro. Em novembro, a participação do navegador da Microsoft era de
71,27%.

Por outro lado, os browsers Safari, Firefox e Chrome saíram ganhando com
a queda de participação do IE. O Firefox agora é usado por 21,34% dos
internautas - em novembro a participação era de 20,78%. O Safari subiu
de 7,13% para 7,93% no mês passado, enquanto o Chrome, do Google,
alcançou 1,04%, contra 0,83% de participação em novembro. O Opera
manteve 0,71% de participação.

Atualizado – Maio de 2012

Em pesquisa realizada pelo site de métricas StatCounter, descobriu-se que o Internet
Explorer depois de décadas não é mais o navegador mais utilizado ao redor do mundo.
Pela segunda semana seguida, o navegador da Google, o Chrome lidera o mercado
mundial de navegadores.
Muito do sucesso do Chrome se deve a leveza e simplicidade do navegador, é claro que
os milhões investidos em publicidades e comerciais da Google ajudaram bastante.
Enquanto a Google agora tem 32,76% de fatia do mercado, a Microsoft tem “apenas” 31.94%
Vale lembrar que em algumas regiões do mundo o IE ainda é o navegador mais utilizado,
um caso é da America do Norte, onde o navegador ainda lidera.

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